Em ato arbitrário , STF quebra sigilo bancário de Carla Zambeli e ela expõe conta com saldo devedor
A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) afirmou ao blog que a quebra do sigilo bancário dela, determinado por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrará que a conta bancária dela está com saldo negativo de R$ 5.860,00.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a quebra dos sigilos bancários de dez deputados e um senador bolsonaristas. São os seguintes:
- Alê Silva, deputada (PSL-MG)
- Aline Sleutjes, deputada (PSL-PR)
- Arolde de Oliveira, senador (PSD-RJ)
- Bia Kicis, deputada (PSL-DF)
- Carla Zambelli, deputada (PSL-SP)
- Caroline de Toni, deputada (PSL-SC)
- Daniel Silveira, deputado (PSL-RJ)
- General Girão, deputado (PSL-RN)
- Guiga Peixoto, deputado (PSL-SP)
- Junio Amaral, deputado (PSL-MG)
- Otoni de Paula, deputado (PSC-RJ)
A determinação faz parte do conjunto de medidas adotadas para identificar financiadores de manifestações antidemocráticas que pediam fechamento do Supremo, do Congresso e intervenção militar. Um inquérito aberto no STF pelo ministro Alexandre de Moraes a pedido da Procuradoria Geral da República investiga a organização dessas manifestações.
Na manhã desta terça, por decisão de Moraes, a Polícia Federal começou a cumprir 26 mandados de busca e apreensão contra 21 pessoas, entre as quais empresários, blogueiros, youtubers e um deputado, em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão e Santa Catarina.
A determinação faz parte do conjunto de medidas adotadas para identificar financiadores de manifestações antidemocráticas que pediam fechamento do Supremo, do Congresso e intervenção militar. Um inquérito aberto no STF investiga a organização dessas manifestações.
“Eles não compreendem que haja apoiadores orgânicos; ninguém recebe nada. Eu mesma já gastei o que tinha para alugar carro de som. Ao mesmo tempo, não há como impedir que uma senhorinha apareça lá defendendo o AI-5”, disse a deputada.
Carla Zambeli disse que teve acesso ao processo e que, nas 63 páginas, reproduz posts que ela fez nas redes sociais, além de alguns vídeos. “O que eu posto é naturalmente impulsionado”, disse ela.